SEER: Programa Avançado para CEOs, Conselheiros e Acionistas

Sobre o primeiro fundamento, compreender o mundo que emerge, é importante estarmos cientes de que estamos vivendo a maior transformação nos laços sociais dos últimos 2.600 anos. Não é pouca coisa. As sociedades que nós humanos organizamos já foi baseada na natureza (Egípcios, Gregos, Romanos), no Divino (fim dos tempos Romanos e Europa feudal, por exemplo), na razão (desde o iluminismo) - chamado de mundo Moderno - e, mais recentemente, após o surgimento da internet (1990), novos tempos emergem de forma completamente diferente - conhecido como mundo Pós Moderno ou Contemporâneo. 

Os mundos Modernos e Pós Modernos contrastam. O primeiro é hierárquico, padronizado, rígido, esperado e valoriza a razão. O segundo é horizontal (pouca hierarquia), diverso, flexível, surpreendente e valoriza o subjetivo. Como entender setores da economia, modelos de negócios, clientes, fornecedores e colaboradores sem entender o que faz os laços sociais entre cada indivíduo? Como decidir caminhos da inovação sem entender que mundo vem pela frente? Como fazer novas perguntas, para navegar em um novo mundo que emerge? 

Sobre o segundo fundamento, processo de decisão, este nos parece mais tangível. É o que CEOs, Executivos C level, Conselheiros e Acionistas fazem recorrentemente: decidir, participar de processos decisórios, influenciar decisões. Mas como as decisões são tomadas? Você compreende como você mesmo toma as suas decisões? Compreende como o outro toma decisões? E como os colegiados decidem?

Tradicionalmente pensamos no processo de decisão como um processo racional, objetivo, consciente e cognitivo. Mas a decisão não se limita a estes aspectos. Ao contrário, cada vez mais os processos decisórios são estudos no âmbito do inconsciente (psicanálise), subjetivo (sociologia), estético (filosofia) e não cognitivo (neurociência). Os últimos ganhadores do Prêmio Nobel de Economia nos ajudam a tangibilizar esse tema. A maioria dos ganhadores são psicólogos, estudando o comportamento, para entender o não-racional da decisão. Daniel Kahneman, é um bom exemplo pois muitos o conheceram, foi agraciado com o Nobel de 2002 publicou o livro "Rápido e Devagar" (2008). O tema não é novo para a academia, mas certamente é para o mundo corporativo, que mantém seus processos exatamente iguais sem considerar estas descobertas. 

Como estes dois fundamentos brevemente descritos talvez você, agora, consiga entender (não aprender) a proposta do SEER: descobrir o mundo contemporâneo, seus ativos e virtudes, desafios e dilemas e descobrir o estado da arte do que se entende hoje sobre o processo de decisão. Ao final, a proposta do SEER não é simples, mas pode ser simplificada: ser apresentado a um novo mundo e repensar a tomar decisões. 

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